Turista devolve pedras retiradas de Pompeia por medo de ‘maldição’.
As ruas de Pompeia. Crédito da imagem: CC BY-SA 2.0 Bruno Rijsman
Durante anos, a cidade de Pompeia foi associada a histórias de azar infligidas a quem retira algo do local.
Situada perto da atual Nápoles, na Itália, a antiga cidade romana de Pompeia foi soterrada por cinzas e poeira quando o Monte Vesúvio entrou em erupção em 79 dC, resultando na morte de milhares de seus habitantes.
As ruínas continuam a ser um importante sítio arqueológico porque as cinzas preservaram tudo e todos que tiveram a infelicidade de ali estar naquela época.
As pessoas da cidade ainda podem ser vistas lá, congeladas no tempo como estátuas, oferecendo um vislumbre único da vida diária daqueles que ali residiam, bem como uma lembrança sombria do que aconteceu com eles.
Por este motivo, pede-se aos visitantes que sejam respeitosos ao visitar a cidade.
É também a razão, talvez, pela qual rumores de uma maldição surgiram lá ao longo dos anos.
Reza a história que quem remove alguma coisa do local corre o risco de ser abatido pelo azar, algo que muitas pessoas afirmam ter experimentado.
Tão grande é a crença nesta maldição, que muitas pessoas que levaram pedras da cidade como lembranças as devolveram na esperança de se aliviarem de seu infortúnio.
Um exemplo foi partilhado recentemente por Gabriel Zuchtriegel, diretor do parque arqueológico de Pompeia, que publicou uma nota acompanhada de algumas pedras que alguém tinha enviado de volta.
“Eu não sabia sobre a maldição”, diz a carta. "Eu não sabia que não deveria pegar pedras. Em um ano, tive câncer de mama. Sou uma mulher jovem e saudável, e os médicos disseram que foi apenas 'azar'."
"Por favor, aceite minhas desculpas e estas peças."
Muitas cartas e devoluções semelhantes foram recebidas por funcionários ao longo dos anos.