Segunda Coríntios oferece uma forte defesa do ministério apostólico de Paulo.
Paulo faz um grande esforço para demonstrar, contrariamente aos falsos “super-apóstolos”, que o seu apostolado é genuíno porque ele foi comissionado e confiado pelo Senhor Jesus Cristo ressuscitado e ascendido para falar em Seu nome.
Ele faz isso dando um tratamento extenso aos tópicos de fraqueza e sofrimento, a nova aliança, e serviço cristão, mostrando que seu ministério apostólico é consistente com o ministério e caráter do Senhor Jesus e é caracterizado pelo que o mundo vê como deficiência, mas que Deus vê como fidelidade.
Paulo é inflexível em defender seu apostolado porque é inflexível em defender o evangelho. Se o seu evangelho não for verdadeiro, então os coríntios ainda estão em seus pecados e sem esperança. Portanto, sua atitude defensiva tem mais a ver com seu amor pelas ovelhas de Cristo do que com preocupação com sua própria imagem.
É importante notar que a defesa de Paulo das suas credenciais apostólicas faz de II Coríntios uma carta autobiográfica muito pessoal. Talvez aprendamos mais sobre Paulo e sobre a igreja para a qual ele está escrevendo do que qualquer outra carta do Novo Testamento.
Paulo não é o mesquinho estoico que muitos o imaginam. Ele é sensível, mas magnânimo, preocupado, mas confiante, gentil, mas firme. Paulo ama a igreja e ama o evangelho.
Ele não está disposto a permitir que falsos mestres entrem e suplantam o seu trabalho apostólico. Ele ama demais esses novos cristãos para permitir que os lobos entrem e os devorem.