Segunda Coríntios é um modelo para o ministério cristão.
Os falsos apóstolos que se infiltraram na igreja de Corinto desafiavam a reivindicação de Paulo ao apostolado, apontando para o seu sofrimento, a sua fraqueza e a sua falta de elegância oratória.
Em resposta a estas falsas acusações, Paulo de fato apresenta as suas credenciais, mas não as que poderíamos esperar. Ele elogia a si mesmo (e aos outros apóstolos):
“Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito. Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.”
2 Coríntios 6: 3-10
Paulo não aceitou a compensação dos coríntios, não querendo introduzir uma pedra de tropeço. Ele não levava consigo cartas de recomendação. Ele se recusou a praticar astúcia porque isso não era o seu ministério ou a sua mensagem – é de Deus.
O mesmo se aplica a todos os servos cristãos na nova aliança. O ministério na igreja deve ser modelado segundo o cabeça da igreja, Aquele que “foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus”.
Segunda Coríntios nos ensina que o ministério cristão genuíno é caracterizado pela “simplicidade e sinceridade piedosa”.