O segredo do terceiro olho maligno de Hórus.

Este olho pagão tem enganado muitas pessoas, essa malignidade pode ser encontrada em diversas seitas religiosas.

Em algumas tradições como o hinduísmo, o terceiro olho supostamente está localizado ao redor do meio da testa, ligeiramente acima da junção das sobrancelhas. Em outras tradições, como na teosofia, acredita-se que esteja conectado com a glândula pineal. De acordo com essa teoria, os humanos tinham em tempos muito antigos um terceiro olho real na parte de trás da cabeça com uma função física e espiritual. Com o tempo, à medida que a humanidade se tornou mais física e menos espiritual, esse olho atrofiou e afundou no que hoje é conhecido como glândula pineal.

No hinduísmo

A tradição hindu associa o terceiro olho ao sahasrara, ou chakra da coroa. No entanto, no sistema de yoga Tantra, ele é associado ao som Om e é conhecido como chakra Ajna. No Tantra, acredita-se que a coroa seja o lótus Shivático de dez mil pétalas.

No taoísmo

No taoísmo e em muitas seitas religiosas tradicionais chinesas, como Chan (uma prima da escola Zen), o “treinamento do terceiro olho” envolve focar a atenção no ponto entre as sobrancelhas com os olhos fechados enquanto o corpo está em várias posturas de qigong. O objetivo deste treinamento é permitir que os alunos sintonizem a “vibração” correta do universo e ganhem uma base sólida para atingir níveis de meditação mais avançados.

O taoísmo ensina que o terceiro olho, também chamado de olho da mente, está situado entre os dois olhos físicos e se expande até o meio da testa quando aberto. O taoísmo afirma que o terceiro olho é um dos principais centros de energia do corpo localizado no sexto chakra, formando uma parte do meridiano principal, a linha que separa os hemisférios esquerdo e direito do corpo.

No Neognosticismo

De acordo com os ensinamentos neognósticos de Samael Aun Weor, o terceiro olho é referenciado simbolicamente e funcionalmente várias vezes no Livro do Apocalipse 3: 7-13, uma obra que, como um todo, ele acredita descrever Kundalini e sua progressão ascendente através de três voltas e meia e sete chakras. Esta interpretação iguala o terceiro olho com a sexta das sete igrejas da Ásia detalhadas.

Na Teosofia

Adherents of Theosophy, HP Blavatsky e Rick Strassman sugeriram que o terceiro olho é de fato a glândula pineal parcialmente adormecida, que reside entre os dois hemisférios do cérebro. Vários tipos de vertebrados inferiores, como répteis e anfíbios, podem realmente sentir a luz através de um terceiro olho parietal — uma estrutura associada à glândula pineal — que serve para regular seus ritmos circadianos e para navegação, pois pode sentir a polarização da luz.

CW Leadbeater afirmou que, ao estender um “tubo etérico” do terceiro olho, é possível desenvolver visão microscópica e telescópica.

Foi afirmado por Stephen Phillips que a visão microscópica do terceiro olho é capaz de observar objetos tão pequenos quanto quarks.

No Rosacrucianismo

De acordo com os escritos Rosacrucianos de Max Heindel, chamados Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, o terceiro olho está localizado no corpo pituitário e na glândula pineal. Foi dito que no passado distante, quando o homem estava em contato com os mundos internos, esses órgãos eram seus meios de ingresso neles.

Outras interpretações

O terceiro olho é usado em muitas escolas e artes de meditação, como em yoga, qigong, Aikido.
Na disciplina esotérica da Cabala, o chakra Ajna é atribuído à esfera de Chokmah, ou Sabedoria, embora outros considerem o terceiro olho como correspondente à sephirah não emanada de da'ath (conhecimento).