O 'Pássaro maligno' que aterrorizou a Austrália.
Em 1927, um evento estranho e pouco conhecido abalou a cidade australiana de Fernvale.
Aproximadamente 60 quilômetros a oeste de Brisbane e ao longo do Rio Brisbane, Fernvale está localizada no extremo sul da região de Somerset.
Este incidente começou em uma noite com o aparecimento de luzes misteriosas, a principal testemunha disse ao investigador Bill Chalker durante uma entrevista em 1985, que as luzes estavam "dançando" no céu como se estivessem se apresentando. A testemunha ocular tinha apenas 10 anos na época, morava com seus pais e sua irmã mais nova em uma fazenda.
Ao longo dos dias a família começou a notar reações estranhas em suas vacas. Os animais estavam claramente perturbados pelas luzes, a família disse que essas luzes causaram a morte de três vacas e dois porcos. E deixaram “marcas de perfuração nos pescoços e arranhões nos animais”.
Os vizinhos, segundo a testemunha, estavam “aterrorizados” com outras “aparições”.
Algumas noites depois, a testemunha percebeu barulhos estranhos, seus pais também conseguiram ouvi-los. Preocupados com sua própria segurança, a família se certificou de manter as portas e janelas trancadas.
Quando acordaram na manhã seguinte, ambas as portas estavam abertas e havia pegadas que pareciam as de uma “bota de borracha” indo da porta da frente até a dos fundos.
Em outra noite, o menino e sua irmã estavam caminhando de volta para casa, vindos da casa do vizinho, notaram um objeto voador pousando no topo de uma colina. Na manhã seguinte, eles encontraram um pedaço de grama de 30 pés de diâmetro, queimado.
O menino relatou ter visto um pássaro gigante em uma árvore. Os pais disseram ao garoto que essa era exatamente a “aparição” que havia deixado os vizinhos “aterrorizados”.
“Os relatos dizem que o pássaro era muito grande, 3 ou 4 vezes maiores do que uma águia de cauda em cunha”, escreveu Chalker.
De acordo com o filho do vizinho, os pássaros pareciam estar planando com suas asas excessivamente grandes. As feras, ele disse, pareciam se comunicar entre si.
“Eles eram monstros… fazendo sons como conversas ininteligíveis”, explicou o menino.