'Fragmento de nave alienígena' é testado no Laboratório Nacional dos EUA.
Especialistas conduziram uma análise completa de um fragmento de metal em busca de possíveis sinais de origem extraterrestre.
De acordo com o IFLScience, o fragmento supostamente fazia parte de um fenômeno anômalo não identificado (UAP) que teria caído na Terra no final da década de 1940.
Este estranho fragmento eventualmente chegou à posse do grupo de pesquisa de OVNIs, To The Stars. Em 2019, um representante da organização alegou que o fragmento continha “materiais exóticos de OVNIs”. Alguns teóricos da conspiração especularam que ele se originou do infame local do acidente de OVNIs em Roswell.
Recentemente, o All-domain Anomaly Resolution Office (AARO), que investiga vários UAPs, solicitou ao Oak Ridge National Laboratory (ORNL) que analisasse uma amostra do misterioso metal. Os resultados foram publicados, lançando nova luz sobre a composição do fragmento.
A análise revelou que o material é uma liga de magnésio (Mg), com zinco, bismuto, chumbo e traços de outros elementos.
Entusiastas de OVNIs estão convencidos das propriedades incomuns do fragmento, sugerindo que ele poderia funcionar como um guia de ondas de terahertz — uma ideia que alguns afirmam que pode dar suporte a “capacidades antigravitacionais” usadas por alienígenas.
Guias de onda são objetos de metal projetados para transmitir ondas eletromagnéticas, como as usadas em fornos de micro-ondas para direcionar ondas para a câmara de aquecimento. Os teóricos da conspiração acreditam que, se essa tecnologia fosse ampliada, ela poderia potencialmente atuar como um guia de onda de terahertz capaz de levantar objetos.
No entanto, a análise do ORNL determinou que a amostra era de origem terrestre e não atendia aos critérios teóricos para funcionar como um guia de ondas terahertz (THz). Essa conclusão foi baseada na composição elementar e estrutural do material.
Para um guia de ondas funcionar, ele precisaria consistir em uma única camada de bismuto puro intercalada entre camadas de liga de magnésio. Neste caso, a configuração do fragmento estava longe do ideal — o bismuto não era puro o suficiente, e havia apenas algumas camadas entre o magnésio, diminuindo muito o potencial do fragmento como um guia de ondas.
“As propriedades físicas da amostra são consistentes com materiais de origem terrestre”, concluíram os especialistas.
Se o material fosse de origem extraterrestre, sua composição isotópica seria diferente dos elementos baseados na Terra. No entanto, a análise mostrou que as assinaturas isotópicas de magnésio e chumbo no fragmento eram inteiramente terrestres.