Congresso mexicano realiza segunda audiência sobre corpos ‘alienígenas’.
Uma das múmias que Maussan alegou originalmente ser “alienígena”. Crédito da imagem: YouTube/Maussan TV
Os especialistas insistiram que as múmias eram reais, mas não chegaram a afirmar que eram extraterrestres.
Em setembro, o polêmico pesquisador de OVNIs Jaime Maussan apresentou o que ele alegou serem os restos mortais de 1.000 anos de duas “entidades não humanas” em uma audiência no Congresso intitulada Assembleia Pública para a Regulamentação de Fenômenos Aéreos Anômalos Não Identificados (UAP ).
Maussan afirmou ainda que 30 por cento do ADN destas entidades – que foram encontradas enterradas entre as cidades peruanas de Palpa e Nazca em 2017 – era “desconhecido” e que implantes contendo “metais extremamente raros” tinham sido removidos dos seus corpos.
As suas afirmações foram recebidas com críticas quase universais, com muitos investigadores argumentando que os “alienígenas” eram na verdade múmias humanas que tinham sido removidas de um sítio arqueológico.
Esta foi novamente a história oficial durante a segunda audiência desta semana sobre o tema, com vários médicos e cientistas insistindo que as múmias eram genuínas, mas não fazendo qualquer menção à interpretação extraterrestre de Maussan.
O próprio Maussan também esteve presente na audiência, mas desta vez parecia estar concentrando os seus esforços principalmente em refutar as acusações de que os corpos eram falsos.
“Nenhum dos cientistas diz [que os resultados do estudo] provam que são extraterrestres, mas vou mais longe”, disse ele, referindo-se à sua opinião pessoal de que as múmias eram ‘não humanas’.
O antropólogo Roger Zuniga, da Universidade Nacional San Luis Gonzaga, continuou afirmando que os corpos eram restos humanos genuínos que não haviam sido modificados.
“Não houve absolutamente nenhuma intervenção humana na formação física e biológica desses seres”, afirmou.