Cientistas acreditam que a humanidade pode ser controlada por Inteligência Artificial em 2050.
De acordo com pesquisas sobre o futuro da Inteligência Artificial, a raça humana pode ser controlada por esse tipo de tecnologia.
Jeff Nesbit, ex-diretor de assuntos legislativos e públicos da National Science Foundation e autor de mais de 24 livros, examinou a tecnologia de IA.
Ele conclui que a raça humana pode deixar de existir até 2050 – ou que nos tornaremos submissos à Inteligência Artificial.
Nesbit explica a teoria conhecida como ASI, ou "superinteligência artificial", ele propõe que a IA evoluirá para um supercomputador, aprendendo tão rápido que ultrapassará a inteligência humana.
Teorias concorrentes
Por um lado, temos esperançosos como Ray Kurzweil implorando para que não temamos a Inteligência Artificial, apontando, em vez disso, para ameaças mais antigas e urgentes, como o bioterrorismo ou a guerra nuclear.
Kurzweil argumenta que as capacidades de análise serão aprimoradas pela IA e ressalta que as taxas globais de violência, guerra e assassinato diminuirá drasticamente com essa tecnologia.
Ele também argumenta que a IA pode ajudar a encontrar curas para doenças, desenvolver recursos de energia renovável e cuidar de pessoas com deficiência, entre outros benefícios para a sociedade.
Kurzweil argumenta que o "nível da Inteligência Artificial" irá avançar até 2029, o que nos dá tempo suficiente para "criar padrões éticos".
Depois, temos Rollo Carpenter, criador do software Cleverbot que obteve altas pontuações no teste de Turing — ou seja, muitas pessoas o confundiram com um humano ao se comunicar com essa tecnologia.
“Acredito que continuaremos no comando da tecnologia por um tempo razoavelmente longo, e o potencial dela para resolver muitos dos problemas do mundo será concretizado”, diz Rollo Carpenter.
Ele argumenta que a capacidade de desenvolver algoritmos necessários para atingir a Inteligência Artificial completa ainda está a algumas décadas de distância e explica:
“Não sabemos exatamente o que acontecerá se uma máquina exceder nossa inteligência, não sabemos se seremos infinitamente ajudados por ela, ou ignorados e marginalizados, ou possivelmente destruídos por ela.”
Em uma carta de 2015, o professor Stephen Hawking escreveu sobre a ideia de que a IA poderia permitir o desenvolvimento de armas autônomas, o que revolucionaria a guerra – e não para melhor.
“Uma corrida armamentista militar usando a Inteligência Artificial é uma má ideia e deve ser evitada ou completamente proibida, o desenvolvimento da inteligência artificial completa pode significar o fim da raça humana.”, diz Hawking.
E para finalizar, Tim Urban, autor do blog 'Wait, But Why?', resume a respeito:
“Embora a maioria dos cientistas que conheci reconheçam que a IA teria a capacidade de levar os humanos à extinção, muitos também acreditam que, usadas de forma benéfica, as habilidades da IA poderiam ser usadas para levar indivíduos, e a espécie como um todo, à imortalidade.”