A Rússia prossegue na criação de um canhão a laser para derrubar satélites.
Enquanto arduamente a Ucrânia tem se defendido dos ataques russos, a mesma Rússia cambaleando com sua frágil economia, continua investindo em armas, este mundo é uma verdadeira distopia.
De acordo com o Dailymail, a Rússia continua construindo um canhão a laser de raios mortais capaz de atingir e destruir objetos no espaço.
Apesar das garantias de que o canhão será usado apenas para explodir detritos espaciais, os cientistas temem que essa arma possa tornar-se uma parte vital do arsenal de Vladimir Putin.
A última revelação veio semanas depois de um chefe da Força Aérea dos EUA alertar que guerras espaciais poderiam eclodir entre as nações.
Cientistas que trabalham para uma subsidiária da Roscosmos, o equivalente russo da Nasa, continuam a trabalhar no canhão a laser.
A equipe de 'Sistemas de Instrumentos de Precisão' (NPK SPP) da Corporação Científica e Industrial quer converter um telescópio no Centro Óptico-Laser de Altay (AOLTs), perto de Savvushka, a cerca de 70 km da fronteira com o Cazaquistão.
"Os cientistas pretendem usar o enorme telescópio no Centro Óptico-Laser de Altay e convertê-lo em um canhão a laser", revelou um relatório enviado à Academia Russa de Ciências.
“Espera-se que o dispositivo seja alimentado por um gerador de estado sólido, embora a equipe do projeto ainda não tenha escolhido qual modelo usar.”
De acordo com o relatório, os cientistas esperam equipar o canhão com um "sistema de detecção óptica que inclui um laser de estado sólido".
Espera-se que a arma seja capaz de vaporizar gradualmente detritos espaciais usando ablação a laser.
A ablação a laser gera muito calor e pode ser usada para fazer com que objetos evaporem ou, ao usar um feixe mais potente, transformem-se em plasma.
De acordo com a Rede de Vigilância Espacial dos Estados Unidos, há mais de 21.000 objetos de detritos espaciais maiores que 10 cm (3,9 polegadas) orbitando a Terra.
Isso inclui estágios de veículos de lançamento abandonados e outros destroços de missões anteriores, bem como espaçonaves não funcionais e fragmentos de sucata.
Cientistas da Roscosmos dizem que se a questão dos detritos espaciais não for resolvida logo, eles poderão obstruir a órbita da Terra e tornar os lançamentos quase impossíveis em um ou dois séculos.