A profecia dos Papas: Estamos no fim?
Talvez o ressurgimento mais arrepiante desde a morte do Papa Francisco seja o da Profecia de Malaquias — um manuscrito do século XII supostamente escrito por São Malaquias, arcebispo de Armagh. Segundo o texto, cada papa, de Celestino II em diante, é representado por um lema enigmático. A última entrada é extremamente estranha:
“Na perseguição final da Santa Igreja Romana, estará sentado Pedro, o Romano, que apascentará as ovelhas em meio a muitas tribulações; e quando essas coisas terminarem, a cidade das sete colinas será destruída, e o terrível Juiz julgará seu povo.”
O Papa Francisco nunca foi "Pedro, o Romano". Seu nome de nascimento, Jorge Mario Bergoglio, não guarda nenhuma semelhança com o título profético. Mesmo assim, muitos o consideram o último Papa descrito na lista de Malaquias.
Alguns especulam que "Pedro, o Romano" pode não ser uma pessoa literal, mas um arquétipo simbólico, ou mesmo uma figura invisível dentro da Igreja, conduzindo os acontecimentos a portas fechadas. Outros argumentam que o próprio Francisco, por meio de sua teologia reformista e influência global, cumpriu o espírito da profecia.
Seja qual for a interpretação, um fato permanece: a profecia termina aqui. Não há papas listados depois de Francisco.
O Apocalipse é o próximo?
Para os crentes na profecia de Malaquias, as implicações são claras. A morte do último Papa sinaliza o início de grandes tribulações: crise espiritual, convulsão global e, possivelmente, a destruição da própria Roma — a "cidade das sete colinas". Some-se a isso a crescente agitação global, o colapso climático, a guerra em múltiplas regiões e o aprofundamento da divisão da Igreja, e é fácil entender por que alguns estão soando o alarme.
Fóruns religiosos e canais de profecias estão fervilhando de alegações de que entramos no prelúdio do Juízo Final.