A mensagem do Livro de Joel.
Na época em que Joel profetizou ao reino do Sul, Judá estava num estado de desordem e declínio. Nações rivais como Tiro, Sidon e Filístia fizeram incursões frequentes contra Israel, deixando a nação politicamente frágil.
Uma praga de gafanhotos devastou a economia de Judá. Foi um momento de luto nacional como escreve Joel:
“A vinha está seca, e a figueira murchou; a romãzeira, a palmeira e a macieira, todas as árvores do campo secaram. Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens.”
Joel 1: 12
Ao contrário de muitos dos profetas do Antigo Testamento, Joel não aborda o pecado específico ou a idolatria, embora saibamos pelos outros profetas e livros da Bíblia que esta era uma questão recorrente. Em vez disso, Joel usa a recente calamidade da praga de gafanhotos para ensinar uma lição profética.
“Ouçam isto, anciãos; escutem, todos os habitantes do país. Já aconteceu algo assim nos seus dias? Ou nos dias dos seus antepassados?”
Joel 1: 2
Joel conclama todos os membros de Judá a levarem a sério as as profecias.
Por que?
Porque por mais devastadora que tenha sido a praga de gafanhotos, não seria nada comparado com o que viria de Deus se o povo não se arrependesse e voltasse o seu coração para o Senhor.
Ao longo do Livro de Joel, o desastre é um tema proeminente. Enquanto Judá trabalhava para juntar os cacos e se recuperar da calamidade, Joel desafia o povo a levar a sério o chamado de Deus ao arrependimento para evitar um desastre espiritual ainda maior na forma do julgamento inevitável de Deus.
É a isso que Joel se refere como o grande e terrível dia do Senhor, uma frase mencionada dezenove vezes por oito profetas diferentes do Antigo Testamento, incluindo Isaías, Ezequiel, Amós, Obadias, Sofonias, Zacarias, Malaquias e Joel.