Relações Humanas
CONCEITOS BÁSICOS – Relações Humanas significa realizar relações de qualquer espécie, com pessoas, lidando com seres humanos possuidores de personalidade própria, “que devemos respeitar”. Relações Humanas é uma ciência, pois ela une diversas ciências (PSICOLOGIA, SOCIOLOGIA, MORAL), enfim, as Ciências Sociais, de um modo geral.
Relações Humanas é a ciência do comportamento humano, no seu relacionamento INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL”.
RELACIONAMENTO INTRAPESSOAL – ESTUDO DO TEMPERAMENTO:
O temperamento é o impulso básico de nosso ser; é a combinação de diferentes características, transmitidas de pais para filhos, com os quais os indivíduos nascem e que, subconscientemente, afetam seu comportamento. O conjunto de nossas atitudes e reações são citados na Bíblia, I Pe. 3:1; Fp. 1:27; I Co. 16:14 (Almeida Revista e Atualizada); andar, Col. 4:5; I Tes. 4:12. O temperamento compreende algo mais que atitudes e reações: ele envolve o modo de ser de cada indivíduo, que o leva a certos comportamentos, Pv. 15:13; 17:22. Assim, o estudo do temperamento nada mais é do que a análise da força e das fraquezas individuais.
TIPOS DE TEMPERAMENTOS
Conhecer nosso próprio temperamento é fundamental para que possamos buscar uma transformação dos nossos pontos fracos e um fortalecimento das nossas qualidades. As pessoas podem ser classificadas em quatro grupos, segundo o seu temperamento:
SANGÜÍNEO
a) Qualidades – Comunicativo, destacado, entusiasta, afável, simpático, bom companheiro, compreensivo, crédulo.
b) Defeitos – fraco de ânimo, volúvel, indisciplinado, impulsivo, inseguro, egocêntrico, barulhento, exagerado, medroso.
Pedro, o sangüíneo – O sangüíneo tem ” sangue quente”. As falhas de Pedro estavam justamente no calor do seu coração”. Ele exibia calor, intensidade em suas emoções e ação dinâmica. Ninguém foi tão falante, tão vibrante e tão decisivo como Pedro. Amava ao Senhor intensamente e era o seu companheiro de todas as horas, Mt. 17:1, João 21:17. Demostrava publicamente as suas emoções para com o Senhor, Lc. 5:1-11; João 6:69. Era desinibido e sincero, Lc. 5:8. Comunicativo, sempre respondida com entusiasmo às emoções do seu coração, Mt. 16:16; João 6:68-69. Contudo, revelou-se um homem impulsivo, Mt. 14:28-29; João 18:10; precipitado em falar, João 13:8; Mt. 17:45, e em agir, João 21:3,7; egoísta, Mt. 16:22; interesseiro, Mt. 19:27; garganteador Mt. 26:69-70; vontade fraca MT. 26:68.70, inconstante e medroso, Mt. 14:30-31. Submetendo suas fraquezas ao Senhor e cheio do Espírito Santo, Deus o fortaleceu e o transformou, I Pe. 5:10. Através do livro de Atos podemos ver que seus defeitos foram sobrepujados pelas qualidades, que se realçaram em poder nas palavras, 2:14,40; constância, 3:1; coragem, 4:13; sabedoria, 4:19-20; alegria, 5:41; humildade, 10:25-26; amor, 10:21,28, amabilidade, 11:4;fé, 12:6; paciência, 12:16 e liderança, 15:7.
MELANCÓLICO
a) Qualidades – Habilidoso, minucioso, sensível, perfeccionista, idealista, leal, dedicado.
b) Defeitos – egoísta, amuado, pessimista, teórico, confuso, anti-social, crítico, vingativo, inflexível.
Moisés. o melancólico – ” O mais rico de todos os temperamentos é o melancólico”. Muitos personagens da Bíblia demonstraram possuí-lo, mas o mais destacado foi Moisés. Moisés era talentoso At. 7:22; abnegado, Heb. 11: 23-27; perfeccionista (Deus usou essa qualidade para lhe dar os detalhes da Lei, da justiça divina e do Tabernáculo); Leal (Os livros da Lei, revelam isso) e extremamente dedicado, êx. 32:31-32. Mas sofria de um complexo de inferioridade que trazia à tona todas as fraquezas do melancólico, êx. 3:11, 13; 4: 1,3, 10, 13. Muitas vezes se deixava dominar pela ira, Núm. 20:9-12 e pela depressão, Núm. 11: 11-15. O seu encontro com o Senhor no Monte Horebe e a freqüente busca da Sua face, contudo, fizeram dele um homem cheio do Espírito Santo, um líder destemido, e tornou-se ” O homem mais manso da Terra”, Núm 12:3. Suas qualidades se destacaram e foi o grande Legislador de Israel.
COLÉRICO
a) Qualidades – enérgico, resoluto, independente, otimista, prático, eficiente, decidido, líder, audacioso.
b) Defeitos – iracundo, sarcástico, impaciente, prepotente, intolerante, vaidoso, auto-suficiente, insensível, astucioso.
Paulo, o colérico – A principal qualidade do colérico é a força de vontade, que faz dele uma pessoa enérgica, eficiente, resoluta e um líder cheio de audácia e otimismo. Paulo foi um portador desse temperamento notável, o livro de Atos e suas cartas nele revelam. Tomemos por exemplos, Gál. 1:10; Fp. 3:10-14; Gál 1:15-18; Atos 14:19, 20 e 20:24. Apesar desse caráter ativo, prático, dinâmico e corajoso, Paulo, antes de conhecer a Jesus e receber o Espirito Santo, demonstrou-se um homem cruel, zangado, hostil e amargurado, Atos 9:1; insensível, Atos 7:58.59; astucioso e prepotente Atos 9.2 mesmo depois, na obra de Deus, quando dava vazão às suas falhas, mostravam-se iracundo e prepotente, Gál 2:11-14 intransigente, Atos 15:37-39. Ele testificou de si mesmo, o que vemos em I Tim. 1:12-16. Porém, o enchimento diário do Espírito Santo, a entrega de suas falhas a Deus, II Co. 12:7-10, fizeram dele um líder apto a escrever Gál. 5:16-22. Olhando para suas fraquezas, ele afirmou ” Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, Fp. 4:13.
FLEUMÁTICO
a) Qualidades – calmo, tranqüilo, cumpridor de deveres, eficiente, conversador, prático, líder, diplomata, bem-humorado.
b) Defeitos – calculista, temeroso, indeciso, contemplativo, desconfiado, pretensioso, introvertido, desmotivado. Devido à diferença dos temperamentos, as pessoas poderão ter reações ou comportamentos diferentes perante a mesma situação.
Abraão, o fleumático – Todas as qualidades do fleumático estavam presentes na vida do fiel Abraão. Ele era pacífico, prático e bem – humorado, leal, calmo e eficiente Gên. 13.8.9 Gên. 14:14-16 cumpridor de seus deveres, Gên. 14:20; conservador em seus princípios, Gên, 14;22-24. Deus o provou em todas as Suas promessas, mas ele permaneceu firme na fé. Dele disse Deus: Eu o tenho conhecido”, Gên. 18:19. Todavia, ele apresentava também a maioria dos defeitos desse tipo de temperamento. mostrava-se passivo e acomodado, permitindo que Sara dominasse sobre ele, Gên. 16:3; 21:9-10. Por causa do medo e da desconfiança, teve atitudes de covardia e calculista, Gên. 12:12-13;20:2-9. Com o crescimento da sua vida espiritual e submissão a Deus, assumiu suas posições como cabeça do lar, I Pe. 3:6; foi liberto da incredulidade, Heb. 11:8-9; do medo, Heb. 11:17 e fortalecido na fé, Gên. 22:8. Apesar desse seu temperamento, a transformação fez de Abraão um dos maiores homens que já viveu.
A BÊNÇÃO E O PROBLEMA
O homem carnal e o cristão imaturo não vencem a velha natureza, e se deixam dominar ou influenciar pelos aspectos negativos do seu temperamento. Muitas situações difíceis na Igreja, no lar, e na vida secular, são criados por desconhecimento dos nossos defeitos e falta de um critério espiritual para transformá-los. Todos devemos saber que não somos perfeitos. Contudo, não nos desanimemos. O homem velho pode ser transformado num novo homem, através do amadurecimento em Cristo, Rom. 12:1-2; Fp. 4:13; Rom. 6:11-13. Todas as pessoas se enquadram em um ou mais temperamentos. A proporção que forem sendo transformadas pelo Espírito Santo, os defeitos do seu temperamento serão anulados e suas qualidades aperfeiçoadas.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO
Desde os tempos mais remotos, o homem procurou comunicar-se com seus semelhantes; e o fez não só nesta época, como futuro, sempre com uma finalidade, transmitir e delegar conhecimentos. A evolução se fez sentir na maneira de comunicar-se. Inventou aparelhos sonoros e visuais; e, nessa ânsia de se entender com seus pares.
MECANISMO:
As telecomunicações empregaram termos de seu próprio uso. E, assim, a COMUNICAÇÃO apresenta como elementos básicos:
a. EMISSOR – o que transmite a mensagem.
b. RECEPTOR – o que recebe a mensagem.
c. CANAL – o meio de comunicação.
d. MENSAGEM – o fato que se relata
TIPOS:
A proliferação de tipos de mensagens é imensa, mas pode-se agrupa-las em:
Primeira – COMUNICAÇÃO VERBAL –
Aquela em que a palavra é o meio usada para canalizar a mensagem.
Segunda – COMUNICAÇÃO ESCRITA –
Aquela em que a mensagem é transmitida por caracteres gráficos ou desenhados.
Terceira – COMUNICAÇÃO POR GESTOS –
Aquela que abrange a mímica, olhares, posturas, onde se transmite uma mensagem visual através do corpo humano.
As comunicações podem ser:CONSCIENTES E INCONSCIENTES
COMUNICAÇÕES CONSCIENTES:
São aquelas em que os gestos acompanham aquilo que se diz. Ex: Dizer que estamos alegres, permanecendo sorridentes.
COMUNICAÇÕES INCONSCIENTES:
São aquelas em que se fala alguma coisa, mas a postura não condiz com o que se transmite. Ex: Citar que estamos descansados, mas apresentarmo-nos curvados.
BARREIRAS NAS COMUNICAÇÕES
Não só os ruídos produzem barreiras nas comunicações. Pode-se apresentar uma lista interminável daquilo que obstaculiza o entendimento nas comunicações, porém, citaremos algumas barreiras principais.
1a) OPINIÕES E ATITUDES DO RECEPTOR –
Só entende a mensagem que queira entender, talvez por lhe interessar ou não.
2a) EGOCENTRISMO –
entender o ponto de vista do emissor, pois, pelo instinto de superioridade, há uma tendência em rebater aquilo que se diz.
3a) PERCEPÇÃO –
Certas palavras apresentam uma conotação que pré-dispõe o receptor a ouvir ou ver com atenção a mensagem, ou ainda, a desinteressar-se por ela. (Exemplos de palavras como: rico, pobre, militar, operário, branco, preto, salvação, perdição, pecado, céu, inferno, judeu, etc.) Todas elas dizem respeito a raças, profissões, condições financeiras, sentimentos religiosos, etc., e que levam o receptor a uma predisposição pelo que possa pretender que se transmita e receba.
4a) COMPETIÇÃO –
Ao ser transmitida a mensagem, há uma concorrência, corta-se a palavra, e cada um dos receptores tem o desejo de que se entenda o que pretende dizer.
5a) FRUSTRAÇÃO –
Fato que leva a pessoa a não entender o que se transmite, por leva-la a raízes diversas. Certas particularidades pessoais, como lembranças passadas, em sentido comparativo, são motivadoras de frustrações.
6a) TRANSFERÊNCIA –
Inconscientemente, os sentimentos que se tem com pessoa parecida com o interlocutor podem ditar uma prediz posição, favorável ou não.
7a) PROJEÇÃO –
Emprestamos a outrem intenção que nunca teve, mas que teríamos em seu lugar.
8a) INIBIÇÃO –
Fator prejudicial em todos os sentidos, em que nos desvalorizamos. Além dessas barreiras de caráter pessoal, é de se mencionar a existência de outras barreiras coletivas. A distância social entre chefes e subordinados no mais baixo escalão hierárquico, induz à existência de intermediários, como elos de ligação. Quanto maiores forem os intermediários, em número maior serão as distorções nas comunicações. É óbvio que aqueles que ocupam uma posição mais próxima do emissor recebem a mensagem mais perfeita; e na seqüência de transmissões ocorrem distorções, produzindo com o distanciamento social uma baixa na produtividade.
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
É o relacionamento entre as pessoas (Relações Interpessoais). caracteriza-se através dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar, na escola, na empresa, na Igreja.Esse relacionamento ocorre entre:
a) Uma pessoa e outra – marido, mulher, vendedor, comprador, evangelizador e evangelizando.
b) Os membros de um grupo – os integrantes do lar, professor e alunos na Escola Dominical pastor e membros de uma Igreja.
c) Grupos numa organização – departamentos de uma Igreja, equipes de estudo numa classe Bíblica.
TIPOS DE RELAÇÕES HUMANAS DIRETAS –
São as Relações exercidas diretamente, ou melhor pessoalmente.
INDIRETAS –
São Relações exercidas indiretamente, isto é através de pessoas de nossa confiança, ou através de Organizações especializadas.
CASUAIS –
São aquelas Relações que São interrompidas, sofrendo quebra em sua continuidade.
SISTEMA DAS RELAÇÕES HUMANAS:
a) PALAVRA –
Deve ser clara, pausada e de tonalidade média.
b) APRESENTAÇÃO FÍSICA –
Deve ser da seguinte forma: cabelos em ordem, cortados, penteados, barba feita, dentes escovados e tratados, unhas cortadas, sapatos limpos.
c) GESTICULAÇÃO –
Deve ser leve, acompanhando a voz, isto é, deve combinar com a voz em sua expressão, não adiantando ou atrasando e procurando expressar o sentimento do que a palavra deseja significar, tendo cuidado para não falar excessivamente alto.
d) SIMPLICIDADE –
Deve ser natural, não ser forçada, tranqüilo, cauteloso quanto ao falar, deve procurar oferecer oportunidade aos que estão nas conversas.
FORMAS DE RELAÇÕES HUMANAS:
a) RELAÇÕES PUBLICAS –
São aquelas mantidas diretamente com autoridades diplomáticas, civis, ou militares, no desempenho de contatos de nosso interesse ou de Organização que representamos, etc.
b) FAMÍLIA –
A família ideal é educada, organizada, consciente de sua responsabilidade como elemento importantíssimo na organização da sociedade. É um microorganismo social como tal, todos os problemas de relacionamento humano, estão intimamente ligados a ela. Além do amor deverá haver compreensão, respeito mutuo e diálogo franco para que se mantenha em equilíbrio no relacionamento pais e filhos.
c) TRABALHO –
Para haver eficiência no trabalho é primordial que se crie dentro da empresa um ambiente de trabalho feito de confiança mútua e de respeito ao ser humano. Cada indivíduo deve estar ciente da importância de seu respectivo valor dentro da empresa. Como isto haverá maior produtividade e satisfação pessoal. Pode-se comprar o tempo, a atividade física, a atividade muscular de um homem, mas não pode comprar o entusiasmo, a iniciativa, a lealdade; estas virtudes dever ser conquistadas.
d) IGREJA –
Quando organizada e atuante, toma consciência de seu papel relevante perante a sociedade, procura assumir o exemplo da ordem, trabalho, honra, respeito, contribuindo dessa forma para a própria civilização humana.
O AMOR EM SUAS QUATRO FORMAS
AMOR EROS:
Paixão popular-romântico, apenas. Esse amor é centralizado no corpo do ser humano. É o amor carnal, sensual, sensorial, erótico, egoísta, interesseiro (resumindo, é um sentimento passageiro).
AMOR PHILEO:
Feição, amizade. É o amor social, fraternal. É o amor ao próximo, seja do mesmo sexo ou não. Este não é indispensável nas relações humanas, entre famílias, vizinhos, associados (filantropia vem do “fileo”).
AMOR STORGE:
Este é o amor conjugal, amor familiar, amor doméstico. Este amor une almas, vidas, corações e não apenas corpo. Este amor é objetivo, sacrificial, desinteressado e humilde. Esse transmite ao ser amado.
AMOR ÁGAPE:
Amor divino, tem sua origem em Deus. Deus é a personificação deste amor (I Jo. 4:8-16; Jo. 3:16; I Cor. 13; Ef. 5:25). A amor mencionado neste texto, do marido para com a esposa é o amor ágape (amor que nunca falha). É importante notar, que o “Eros, Phileo, Storge” São formas de amor imanentes em nós desde o berço, mas o amor “ágape” não. este passa a operar em nós, depois que somos habitados pelo Espírito Santo de Deus (Gl. 5:22).
MANDAMENTO PARA UM BOM CULTO
1) Não entrar no recinto do culto durante a oração, durante a leitura da Bíblia. Nunca esperar o culto começar para depois entrar.
2) Lembre-se que “O Senhor está no seu templo” Hab. 2:20. Ao chegar no templo, ocupe seu lugar em silêncio, aguarde o início do culto em atitude de oração e adoração a Deus.
3) Não falar com os outros durante o culto sob pretexto algum, nem tratar negócios.
4) Evitar sair do templo durante o culto pois poderá prejudicar alguém.
5) Ao terminar o culto, retire-se do templo em silêncio. As conversas dentro do templo servem para dar mau testemunho para os novos convertidos e as crianças. Não se esqueça da reverência na Casa de Deus.
6) Não se esqueça também dos visitantes, cumprimente-os e procure saber de onde São e convide-os a voltar. Leia:I Tm. 3:15 – Sl. 93:5 – Sl. 89:7 – Ec. 5:1 – Lv. 10:1-3 Gn.28:6
SAUDAÇÕES
As SAUDAÇÕES de quem quer que seja, deverá ser respondida por nós. Há aqueles que em nosso meio fazem acepção de pessoas, não porque querem, mas por falta de conhecimento.
Um exemplo muito claro é: Eu saldo os irmãos com a paz do Senhor, e os ouvintes com uma boa tarde de salvação. Jamais isso pode ocorrer, pois, aos ouvidos dos incrédulos, logo surge um ponto de interrogação (?), por que, para eles a paz do Senhor e a nós uma boa tarde de salvação?
Outro exemplo: Quando ao chegarmos para visitar um irmão em Cristo, em sua casa, havendo pessoas não crentes, cumprimentar o irmão em Cristo com a Paz do Senhor e a pessoa descrente que está na mesma casa, com boa tarde, ou boa noite, etc. Estes tipos de erros, jamais poderão ocorrer, por aqueles com tem a mente de Cristo.
REQUISITOS PARA O BOM RELACIONAMENTO:
1) Seja cordial e tolerante para com os outros.
2) Procure não discutir
3) Anime as pessoas a falarem de si mesmas, de suas famílias, de suas experiências, de seus problemas.
4) Faça que os outros se sintam importantes sem hipocrisias.
5) Seja generoso nos elogios e no reconhecimento dos méritos alheios.
6) Faça com que os outros sintam que você o estima e possam prestar ajuda .
7) Não chame a atenção sobre os defeitos alheios.
8) Não traia uma confiança.
9) Não recuse ajuda, quando solicitado.
10) Seja jovial, confiante e otimista.
11) Respeite o próximo como ser humano, seja qual for a sua condição de vida ou situação.
12) Creia na possibilidade dos outros.
11) Evite as reações agressivas, indelicadeza e ironia.
12) Procure conhecer bem as pessoas de seu convívio, a fim de atendê-las em suas necessidades, sempre que possível.
13) Procure estar sempre de bom humor.
14) Procure as causas de antipatias que outros nos causam ou que nós podemos causar aos outros.
15) Seja modesto e moderado, principalmente, nas discussões quando acontecerem.
16) Evite dar ordens e em voz alta.
17) Evite permanecer indiferente diante das aflições outrem.
18) Não queira sempre dizer a “última palavra”.
19) Procure melhorar a expressão, a fim de evitar mal-entendidos.
20) Reconheça com humildade, os próprios erros, sem querê-los atribuir a outrem.
TRATAMENTO EM SOCIEDADE
a) VOSSA EXCELÊNCIA (V. EXa) – Atribui as seguintes posições sociais: Presidente da Republica, Parlamentares, Governadores, Oficiais-generais, Juízes (de qualquer nível), Diplomatas.
b) VOSSA REVERENDÍSSIMA (V.Rev.) – Presbíteros
c) VOSSA MAGNIFICÊNCIA (V. Mag.) Reitores de universidade.
d) SENHOR (A) – Pessoas mais velhas
LIDERANÇA
Não basta o título de chefe para que o grupo venha obedecer automaticamente à pessoa por estar ela investida de autoridade. Necessário se faz uma gama de qualidades pessoais para que a direção do grupo possa efetivamente dirigi-lo. Existem dois caminhos, pelos quais se pode conseguir que uma pessoa faça o que se quer: persuasão ou força.
O líder, e principalmente o líder cristão, deverá sempre optar pelo primeiro, o qual consiste em apelar à razão, ao raciocínio; produzir convicção, tendo sempre em mente: “…NÃO POR FORÇA NEM POR VIOLÊNCIA, MAS PELO MEU ESPIRITO, DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS” (Zc 4.6)
O poder de mando será efêmero se a pessoa não estiver capacitada a exercê-lo. Essa capacitação envolve fatores espirituais, educacionais, intelectuais e psicológicos, dentre outros; e mais o de observação de experiências adquiridas, ou de exemplos de outros.
Na Igreja do Senhor, onde impera o poder de Deus, o Obreiro que tem um grupo de pessoas sob sua responsabilidade deverá estar mais bem preparado que o restante do grupo, pois a ele São reservadas as decisões finais. Para tanto, é bom recordar o magnífico exemplo do sábio Salomão, um dos grandes líderes do passado: “Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e disse-lhe: Pede o que quiseres que eu te dê. E Salomão disse a Deus: Tu usaste de grande beneficência com meu pai Davi, e a mim me fizeste rei em seu lugar. Agora, pois, ó Senhor Deus, confirme-se a tua palavra, dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste rei sobre um povo numeroso como o pó da terra. Dá-me, pois, agora sabedora e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; porque que poderia julgar a este teu tão grande povo? então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu coração não pediste riquezas, fazenda, ou honra nem a morte dos que te aborrecem, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar o meu povo, sobre o qual te pus rei, sabedoria e conhecimentos te São dados; e te darei riquezas, e fazenda, e honra, qual nenhum rei antes de ti teve, e depois de ti não haverá” (2Cr 1.7-12).
O apóstolo Paulo não hesitou em aconselhar o jovem pastor Timóteo no preparo para ser um bom dirigente de Igreja: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15).Persiste em ler…” (1 Tm 4.13). Tiago empresta uma grande contribuição nessa área, como se vê na citação seguinte: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada (Tg 1.5).
A maioria dos dirigentes não se aproxima suficientemente das pessoas que dirigem. Freqüentemente existe uma parede invisível entre direção e subordinados; às vezes, por complexos de superioridade, outras vezes por medo de que seja descoberta uma personalidade não condizente com sua função (bondoso, introvertido, etc.) Sabe-se que um dirigente insensível pode não só aniquilar a iniciativa e o espírito de cooperação no ambiente de trabalho, como também influir na felicidade da vida familiar do subordinado. A direção de grupos enfrenta o problema de eliminar tensões e atritos dentro da organização e de ajudar a criação de um ambiente de respeito mútuo e de cooperação.
O PLANO DE DEUS
A liderança é algo necessário quando se quer cumprir um propósito qualquer. Deus tem um propósito em mira. Quando falamos sobre o Plano de Deus, queremos dizer que Deus tem uma maneira certa e específica de cumprir o seu propósito, e Ele providenciará para que tudo se cumpra. Um importante aspecto do Plano de Deus é o que a Sua Obra seja realizada por pessoas guiadas e capacitadas pelo Espírito Santo.
Deus escolhe pessoas e lhes determina tarefas especificas, a fim de que seu propósito seja realizado.Dons Ministeriais – A Bíblia afirma que Deus dá à Sua igreja certos indivíduos que preencham posições específicas, que são chamados de profetas, apóstolos, evangelistas, pastores e mestres. (Ef. 4:11-16). Certamente tais pessoas ocupam posições de liderança, assim, Deus dá à Igreja capacidade e operações que exigem liderança, como é o caso do Dom de Administração e o Dom de servir.
Esses dons ministeriais são provas da importância da liderança cristã dentro do plano de Deus.
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE LIDERANÇA
a) Líder Autocrático –
Limita-se a dar ordens, não as discute com grupo, e não as estuda em conjunto. É obedecido pelo temor e não com boa vontade ou dedicação. A autoridade é concentrada nas mãos apenas do líder. (tipo exército).
b) Líder Liberal –
Este pelo contrário, não dá ordens, não se impõe. Seus subordinados agem como bem entendem. Provoca o desinteresse do grupo de trabalho. A autoridade dispersa-se e ao mesmo tempo se concentra nas mãos de cada indivíduo.
c) Líder Democrático –
Dirige e ao mesmo tempo, recebe espontânea colaboração do grupo. Não dá ordens, pois é o próprio grupo, como um todo, dirigido pelo líder, que resolve “o que” e “como deve” ser feito. Experiências realizadas demonstram suas superioridades sobre os demais tipos de líderes na criação de um clima social mais favorável. Em qualquer grupo, surgirá espontaneamente um ou vários líderes. São catalisadores de idéias e opiniões de seus colegas. A este tipo de líder chamamos de líder informal. Pessoa nenhuma nomeia o líder informal. Líder formal – será o elemento responsável pelo trabalho. São chamados gerentes, supervisores, encarregados, etc. Estas pessoas se preocupam com sua autoridade, tendem a assumir na maioria da vezes, traços de liderança autocrática. A liderança formal é dada pela empresa, e solidificada pela liderança informal, dada pelo seus colegas de trabalho.
DEZ MANDAMENTOS DO LÍDER
1 – Respeitar o ser humano o crer nas suas possibilidades, que São imensas.
2 – Confiar no grupo, mais que em si mesmo.
3 – Evitar críticas em público, a qualquer pessoa, procurando sempre elogiar, diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.
4 – Estar sempre dando exemplo em vez de ficar criticando todo o tempo.
5 – Evitar das ordens, procurando a cooperação de cada um.
6 – Dar a cada um o seu lugar, levando em consideração os seus gostos, interesses e aptidões pessoais.
7 – Não tomar, (mesmo de maneira provisória), a iniciativa de um responsabilidade que pertence a outrem, mesmo pensando que seria melhor; no caso de chefes e subordinados, evitar “passar por cima deles”
8 – Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma resolução importante, que envolva interesse comuns.
9 – Antes de agir, explicar, aos membros do grupo, o que vai fazer e porque.
10- Evitar a participação das discussões, quando presidir uma reunião, guardar neutralidade absoluta, fazendo registrar, as decisões do grupo.
RESISTÊNCIA A MUDANÇA
Pode ocorrer, quando advém nova ordem de serviço ou mudança no sistema de trabalho, embora corra coletivamente ou individualmente, inconscientemente o indivíduo tem uma tendência psicológica a resistir a nova ordem. É necessário avaliar dentro de um bom senso, se a sua atitude é correta ou não, e devemos estar abertos a todas possibilidades.
Bibliografia: TONINHO, Nazareno – Chefia, liderança e Relações Humanas.SAMPAIO, G. Pinto – As Relações Humanas de cada dia.Vida Nova – Manual BíblicoBíblia de Jerusalém.Bíblia de Genebra.
Comentários e Copidesque: MORI, Paulo – Bacharel Teologia – Licenciado Pedagogia / Filosofia – Pós graduado Docência do ensino Superior – Pós Graduando Gestão Escolar – Técnico Eletrônico CREA nº 50616783000 / Profetico