Entre a cruz e o emprego
Certo funcionário de uma empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono. Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto:
- – Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: você é crente e o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.
Nosso irmão foi para casa envolto no manto da dúvida e naquele final de semana seu coração virou campo de batalha entre o certo e o errado.
Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono, que perguntou-lhe:
- – E aí? Qual é a sua decisão?
- – Acho que vou aceitar a proposta que me fez.
O patrão nem levantou a cabeça:
- – Então, vá imediatamente ao Departamento de Pessoal. Você está despedido!
- – Mas… patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!
- – Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa?
De João Soares da Fonseca – Revista Compromisso/3º Trim-2001. Copia – Paulo Mori
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. II Timóteo 3.4
Pr. Paulo Mori – Bacharel Teologia – Licenciado Pedagogia – Filosofia; Pós Graduado Docência do Ensino Superior; Técnico Eletrônico / Profetico